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A Gestão da Estratégia


Estudos dos Professores Kaplan e Norton, inventores do Balanced Scorecard, mostram que sete em cada oito empresas não obtêm resultados de crescimentos apesar de terem criado estratégias para isso. Em média uma empresa cumpre apenas 63% do desempenho financeiro prometido por sua estratégia, devido a falhas no planejamento e na execução. O pior é que as causas da defasagem entre a estratégia e o desempenho real são pouco visíveis para a alta direção da organização.


O vão entre a estratégia e o desempenho pode ser atribuído a uma combinação de fatores como planos mal formulados, recursos mal aplicados, falhas na comunicação e limitada responsabilidade por resultados. Resultados plurianuais raramente correspondem a projeções. Há um descasamento entre o desdobramento das estratégias e a alocação de recursos. Com isso o orçamento operacional anual acaba por nortear investimentos e estratégias de longo prazo.


Isso gera uma cultura do sub-desempenho. Planos irreais criam a expectativa de que simplesmente não serão cumpridos. Quando essa expectativa é consumada, acreditar que compromissos de desempenho não serão cumpridos vira a norma na organização.


Para uma execução eficaz da estratégia é preciso informar qual é a estratégia, garantir que os planos gerais da empresa sejam convertidos em planos para os vários níveis gerenciais, executar as iniciativas estratégicas para atingir o plano maior, e por fim alinhar planos de desenvolvimento e capacitação de pessoal e suas metas e incentivos de desempenho aos objetivos estratégicos. Além disso a estratégia precisa ser testada e adaptada para estar atualizada com a realidade da execução e com a variação dos cenários.


Para se assegurar que essas ações sejam implementadas e eficazes, é necessário sistematizar práticas de gestão que definam responsabilidades e autoridades sobre os planos, como eles serão controlados e relatados à Alta Direção e como se dará o processo periódico de análise crítica do desempenho.

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